Inflação: IPCA 4,5%, IGP-M 5%. Calcule perda de poder de compra
IPCA 2025 (oficial): 4,5% ao ano (meta BC: 3%, tolerância até 4,5%). IGP-M 2025: ~5% ao ano (atacado + construção). INPC: 4,8% (baixa renda). HISTÓRICO: 2024: 4,6%, 2023: 4,6%, 2022: 5,79%, 2021: 10,06% (pico pós-pandemia), 2020: 4,52%. Meta BC: 3% ao ano (tolerância 1,5% a 4,5%). Selic 10,5% controla inflação.
Inflação CORRÓI poder de compra. EXEMPLO: Salário R$ 3.000 (2024). Inflação 5% (2025). Poder compra real: R$ 3.000 / 1,05 = R$ 2.857 (perde R$ 143/mês!). Em 5 anos (5% ao ano): R$ 3.000 vira R$ 2.350 poder real (perda 21%!). PROTEÇÃO: Reajuste salarial acima inflação, Dissídio/convenção coletiva, Investir salário (CDB 10% > inflação 5%).
IPCA (Índice Preços Consumidor Amplo): Mede inflação do CONSUMIDOR (supermercado, transporte, saúde). Famílias 1-40 salários mínimos. OFICIAL para meta BC. IGP-M (Índice Geral Preços Mercado): 60% atacado (IPA), 30% consumidor (IPC), 10% construção (INCC). Usado em aluguéis, tarifas. INPC: Famílias 1-5 salários (baixa renda). IPCA = VOCÊ. IGP-M = aluguéis/tarifas.
INVESTIMENTOS PROTEÇÃO: Tesouro IPCA+: Rende IPCA + 6% = ganho real 6%. CDB IPCA+: IPCA + 5-7%. Ações: Empresas reajustam preços (proteção natural). Fundos Imobiliários: Aluguéis corrigidos IPCA. EVITAR: Poupança 7% < IPCA 4,5% = ganho real só 2,5%. Dinheiro parado (perde 100% para inflação!). REGRA: Rendimento > Inflação = ganho real positivo.
RUIM para maioria: Poder compra CAI (salário compra menos). Preços SOBEM (supermercado, gasolina, aluguel). Juros SOBEM (Selic, empréstimos caros). Investimentos renda fixa desvalorizam. BOM para: Devedores (dívida desvaloriza em termos reais). Quem tem ativos reais (imóveis, ações valorizam). IDEAL: Inflação baixa e controlada (2-4% ao ano). Brasil meta: 3% ao ano.